Atualmente o processo de ensino-aprendizagem está na realidade de que o computador esta aí, a informação fácil chegou, portando é também mais fácil a contextualização do conhecimento, é o que presumimos. Porém sabemos que o contexto é outro.
Analisando a fala do professor Dr. Dowbor, concordo com ele quando enfatiza que a densidade do conhecimento de informações vem aumento e junto com ela a necessidade de novas tecnologias. Os novos conhecimentos, as novas informações precisam chegar aos nossos alunos e para que elas cheguem mais rápido e de uma forma mais compreensível é que precisamos do uso de novas tecnologias. Tecnologias como jogos educativos, apresentação em slides, vídeo-aula, retroprojetor multimídia, blogs, são algumas ferramentas tecnológicas que podem ser empregados no processo de ensino aprendizagem, para facilitar a compreensão do conhecimento.
Mas entendo que as tecnologias disponíveis nem sempre estão acessíveis. E, quando acessíveis a disponibilidade do professor para utilizá-las esbarra em diversas situações, porque exige tempo, pesquisa e planejamento e para um melhor resultado flexibilidade na metodologia de avaliação, pois, nossos alunos têm características diferentes, portanto formas de assimilações diferentes.
Tentando visulizar-me na sociedade da tecnologia do processo de ensino aprendizagem sinto a necessidade da mudança, mas fico desanimada quando procuro o apoio dos colegas professores especialmente de minha área ( matemática ), que não sentem a necessidade, de pensar, replanejar, criar e dinamizar. Porém os recursos tecnológicos que facilitam a aprendizagem e dinamizam a minha aula é um dos motivos pelo qual sinto-me motivada ao replanejamento, a criação e a dinamização deste processo de construção do conhecimento.
Buscando a compreensão para a necessidade da escola menos lecionadora e mais organizadora e articuladora dos espaços de conhecimento, expressão do professor L. Dowbor, percebo que esta prática nos direciona ao surgimento do professor–pesquisador, e esta ação pode impulsionar a ação pedagógica ao dinamismo, gerando para o ambiente de ensino, seja qual for o espaço, o surgimento de diversas ferramentas, descobertas na pesquisa do educador. A escola que pretende ser uma escola da era digital deve ser auto-gerida, ter seu projeto próprio e, dentro deste pensamento, eu vejo como instrumento para este caminho a execução do Projeto Político Pedagógico-PPP, onde identificamos as carências especificas de nossos alunos, suas principais dificuldades e metas para possíveis soluções.
Sendo assim é necessário que a escola esteja informada, atualizada, conhecedora das diversas ferramentas surgidas, mas concordo também com Beth Almeida que diz que o problema não é a disponibilidade das tecnologias mais sim, a formação dos professores para a utilização das novas tecnologias de informação e a concepção do currículo prescrito, pronto, que muitas vezes estão distantes da realidade de nossos alunos. E, como caminho para a quebra deste paradigma é que estamos em um grupo de professores-pesquisadores-reflexivos, que buscam a mudança, que desejam a mudança. Juntos levantamos esta bandeira e juntos faremos a diferença, boa sorte a todos na busca pelo caminho dinâmico da aprendizagem, mas lembrem-se: “Não façamos das ferramentas as nossas aulas, e sim suporte para a facilitação da aprendizagem”.
Olá Marleide!!! Realmente são inúmeros os obstáculos para se fazer uma educação mais dinâmica, participativa e significativa, porém vá em frente não desanime. É a partir de educadores reflexivos que poderemos fazer a diferença. Parabéns!!!
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